quarta-feira, 24 de maio de 2017
Guloseimas
Sei que estas palavras podem vir a dar jeito uma vez que nos chateemos. Mas não vou esperar por esse dia. Há muito tempo que não escrevo porque a necessidade de fazê-lo sobressai com o sofrimento. Uma força incontrolável ordena que os sentimentos pesarosos dêem lugar às palavras bonitas, ainda que sabotadas pela frustração.
Se isso hoje não acontece tão regularmente posso agradecer ao meu chocolate. O meu chocolate - concordemos em concordar chamar-lhe assim - é à mulher que eu amo.
A história de amor com o meu chocolate não é diferente de outras tantas histórias, embora todas se achem o arquétipo da celebração do amor. Sou eu, o meu chocolate, e uma sinergia incrível entre dois seres humanos diferentes com muita coisa em comum.
O meu chocolate transformou a minha vida: controlou os meus anseios, estabeleceu as minhas prioridades, tirou-me as incertezas e ensinou-me a amar de novo. Perdão, redefiniu a minha concepção de amar.
Ainda não tive oportunidade de parar para pensar o quão orgulhoso é suposto estar por ser amado pelo meu chocolate. O quão orgulhoso é suposto estar por ter a oportunidade de amar, sem limites, um chocolate que sabe tão bem.
Sei que peca por azeitice chamar sol à cara-metade (assim como usar a expressão cara-metade), no entanto, o meu chocolate é o meu sol. Além da luz que torna os meus dias mais alegres, o meu chocolate também é o meu sol porque é à sua volta que eu giro. Com tanta luz e calor, só espero que o meu chocolate não derreta.
Devido ao meu chocolate, voltei a escrever. Sem desilusão , frustração ou outro sentimento negativo terminado em -ão. Nunca nada fez tanto sentido como amar um chocolate.
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