sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Vento Que Faz As Brasas Reacenderem.

É comum nos mortais, mais do que era suposto, permitirem que o fogo se apague sem que o carvão desapareça. Qualquer coisa que faça chama não desapareçe com o esquecimento, é preciso mais que isso, é preciso um copo. O copo é essencial. Sirva ele para apagar o lume, ou reacende-lo, no caso do copo virar copos. Mas secalhar já chega de metáforas. Há dias para cá tenho-me sentido novamente ‘em brasa’. A razão não existe - talvez seja uma fase – diriam a maior parte das pessoas. Até pode ser do vento românico que levantou o brando lume. Agora pensando melhor, tenho a certeza que foi isso. O néctar que devia ser divino, os nobres conselhos, prósperos numa incalculável sabedoria, levaram-me a pensar ‘Porque não eu?’ (…)‘Será demais?’. A atitude vale por as palavras - embora as atitudes precisem, por vezes, das melhores palavras – por isso é sempre tarde, mas nunca tarde demais, para nos agarrarmos ao que nos faz viver verdadeiramente. Em jeito de conclusão, O Copo Tem De Ser Sempre Tomado e, se puderem, lavem a cara com um vento românico, porque a culpa é dele!